Olá queridos...
Agora que passou toda folia carnavalesca, estamos de volta com força total. Alías , só abrindo um leve, levissimo parenteses, a cidade de São Paulo fica maravilhosa em feriados, diminui um pouco a exarcebação de pessoas, carros, barulho e entra num ritmo digamos "mais tranquilo". Bem, eu adoro!!!
Vamos as novidades!!! Depois de um fim de temporada maravilhoso no Satyros Um; alias obrigado, em nome da compania, á todos aqueles que nós prestigiaram nessa temporada de 2008 e 2009, foi lindo!!! Platéia sempre lotada e uma delícia de fazer!!! Obrigado público, obrigado Mauricio e obrigado Satyros pela acolhida!!! Enquanto nosso dignissimo e ilustre diretor "Mauricio Paroni de Castro" se encontra em terras italianas, consolidando a Cia. Atelier de Manufacutura Suspeita por lá, nós aqui em terras "brasilenas", podemos assim dizer estamos nos preparando pra nova temporada de 2009 com muitas novidades ( vem aí muita coisa boa, Pirandello, Sergio S´Antanna, Arthur Schnitzler...)
Agora que passou toda folia carnavalesca, estamos de volta com força total. Alías , só abrindo um leve, levissimo parenteses, a cidade de São Paulo fica maravilhosa em feriados, diminui um pouco a exarcebação de pessoas, carros, barulho e entra num ritmo digamos "mais tranquilo". Bem, eu adoro!!!
Vamos as novidades!!! Depois de um fim de temporada maravilhoso no Satyros Um; alias obrigado, em nome da compania, á todos aqueles que nós prestigiaram nessa temporada de 2008 e 2009, foi lindo!!! Platéia sempre lotada e uma delícia de fazer!!! Obrigado público, obrigado Mauricio e obrigado Satyros pela acolhida!!! Enquanto nosso dignissimo e ilustre diretor "Mauricio Paroni de Castro" se encontra em terras italianas, consolidando a Cia. Atelier de Manufacutura Suspeita por lá, nós aqui em terras "brasilenas", podemos assim dizer estamos nos preparando pra nova temporada de 2009 com muitas novidades ( vem aí muita coisa boa, Pirandello, Sergio S´Antanna, Arthur Schnitzler...)
*O Paradoxo da Representação da Realidade*
Farei, porém, um esforço para vos dar aquela realidade que vocês julgam ter, ou seja, esforçar-me-ei por vos querer em mim como vocês se querem. Já sabemos que não é possível, dado que, por mais esforços que eu faça para vos representar à vossa maneira, será sempre «à vossa maneira» apenas para mim, não «à vossa maneira» para vocês e para os outros. Mas desculpem: se para vocês eu não tenho outra realidade fora daquela que vocês me dão, e estou pronto a reconhecer e a admitir que essa não é menos verdadeira que a que eu poderei dar a mim mesmo, que essa, para vocês, é a única verdadeira (e sabe Deus a realidade que vocês me dão!), vão lamentar-se agora da realidade que eu lhes darei, esforçando-me, com toda a boa vontade, por vos representar à vossa maneira tanto quanto me seja possível?
Não presumo que vocês sejam como eu vos represento. Já disse que vocês também não são aquele um tal como o representam para vocês próprios, mas muitos ao mesmo tempo, segundo todas as vossas possibilidades de ser e os acasos, as relações e as circunstâncias. Então, que mal é que eu vos fiz? Vocês é que me fazem mal, julgando que eu não tenho ou não posso ter outra realidade fora da que vocês me dão e que é apenas vossa, acreditem, uma ideia que vocês fizeram de mim, uma possibilidade de ser como vocês a sentem, como vos parece, como intimamente a reconhecem possível, já que daquilo que eu posso ser para mim, não só não podem saber nada, como eu mesmo nada posso saber.
Farei, porém, um esforço para vos dar aquela realidade que vocês julgam ter, ou seja, esforçar-me-ei por vos querer em mim como vocês se querem. Já sabemos que não é possível, dado que, por mais esforços que eu faça para vos representar à vossa maneira, será sempre «à vossa maneira» apenas para mim, não «à vossa maneira» para vocês e para os outros. Mas desculpem: se para vocês eu não tenho outra realidade fora daquela que vocês me dão, e estou pronto a reconhecer e a admitir que essa não é menos verdadeira que a que eu poderei dar a mim mesmo, que essa, para vocês, é a única verdadeira (e sabe Deus a realidade que vocês me dão!), vão lamentar-se agora da realidade que eu lhes darei, esforçando-me, com toda a boa vontade, por vos representar à vossa maneira tanto quanto me seja possível?
Não presumo que vocês sejam como eu vos represento. Já disse que vocês também não são aquele um tal como o representam para vocês próprios, mas muitos ao mesmo tempo, segundo todas as vossas possibilidades de ser e os acasos, as relações e as circunstâncias. Então, que mal é que eu vos fiz? Vocês é que me fazem mal, julgando que eu não tenho ou não posso ter outra realidade fora da que vocês me dão e que é apenas vossa, acreditem, uma ideia que vocês fizeram de mim, uma possibilidade de ser como vocês a sentem, como vos parece, como intimamente a reconhecem possível, já que daquilo que eu posso ser para mim, não só não podem saber nada, como eu mesmo nada posso saber.
Luigi Pirandello (escritor italiano, 1867-1936), in "Um, Ninguém e Cem Mil"
*L'exclusa speciale*
(Simona Queiroz)
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